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Congresso Nacional

CCJ do Senado aprova segunda proposta da Reforma Tributária e cria Comitê Gestor do IBS

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O Projeto de Lei Complementar (PLP 108/2024), que segue para o Plenário, regulamenta o Comitê Gestor responsável por cobrar e distribuir o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS). A proposta também incluiu benefícios para a agricultura familiar.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) o Projeto de Lei Complementar (PLP 108/2024), dando sequência à regulamentação da reforma tributária. O texto, que agora segue para análise em plenário, aprova a criação do Comitê Gestor do Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).

O IBS unificará o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS).

O Papel do Comitê Gestor e a Justiça Tributária

O Comitê Gestor terá a função crucial de cobrar, fiscalizar e distribuir o IBS. Sua formação, composta por 54 conselheiros de estados e municípios, permitirá a edição de normas infralegais e dará início à fase de transição para os novos tributos (CBS e IBS). Os conselheiros terão mandato de quatro anos, exigindo experiência na área tributária e boa reputação.

O líder do governo no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), destacou os efeitos estruturais da reforma, ressaltando a busca por justiça tributária:

  • Pagamento no Destino: A mudança de regra trará mais transparência sobre a tributação no consumo.
  • Cashback: O mecanismo de devolução de imposto aos mais pobres que estão em programas sociais garantirá que “os mais pobres paguem menos impostos e os mais ricos contribuam mais.”
Benefícios para a Agricultura Familiar Aprovados

Durante a discussão na CCJ, foi aprovada uma emenda de autoria do senador Weverton (PDT-MA), defendida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que inclui benefícios tributários para a agricultura familiar.

A mudança visa dar tratamento diferenciado aos produtores por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acatou a emenda, classificando-a como “um passo a mais no fortalecimento da agricultura familiar”.

A reforma tributária, sancionada em janeiro pelo Presidente Lula, prevê uma implementação progressiva, com previsão de que todas as alterações passem a valer integralmente a partir de 2033.

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Fonte: PT

Congresso Nacional

Projeto de lei que proíbe alterar a Bíblia une religiosos e especialistas contra o Congresso

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Um projeto de lei (PL) de autoria do deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), que busca proibir qualquer alteração, adaptação ou atualização nos textos da Bíblia, gerou intensa controvérsia e uniu lideranças católicas, evangélicas e especialistas em críticas. A proposta, aprovada na Câmara e relatada no Senado por Magno Malta (PL-ES), é considerada inaplicável, inconstitucional e uma invasão do campo da fé, ameaçando o princípio do Estado laico.

O Paradoxo da Proposta e as Críticas do Setor Religioso 📜

O texto do PL visa “preservar o conteúdo bíblico” e impedir manipulações ideológicas. No entanto, o projeto esbarra no fato de não existir uma única Bíblia no Brasil, havendo pelo menos 17 versões em circulação, além de edições específicas para estudo, adaptações literárias e traduções para línguas indígenas.

  • Inaplicabilidade: O diretor-executivo da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Erní Walter Seibert, apontou que elementos aceitos hoje, como capítulos e versículos, foram acréscimos tardios ao texto original. Impedir qualquer adição ou alteração poderia até mesmo questionar a numeração.

  • Liberdade de Fé: Em audiência pública no Senado, lideranças religiosas de diversas denominações concordaram que a medida invade o campo da fé e ameaça a liberdade religiosa, pois congelaria a Bíblia em uma versão arbitrária e limitaria a diversidade cultural.

  • Trabalho Acadêmico e Missionário: Teólogos destacaram que revisões periódicas são essenciais devido a mudanças linguísticas e novas descobertas arqueológicas. A lei poderia inviabilizar o trabalho missionário e as traduções que exigem adaptação contextual para grupos específicos, como os povos indígenas.

Impasse Político e Próximos Passos no Senado 🏛️

O projeto, que agora segue para análise na Comissão de Educação sob relatoria da senadora Dra. Eudócia (PL-AL), enfrenta resistência até mesmo de parlamentares cristãos. O senador Luiz Gastão (PSD-CE), presidente da Frente Parlamentar Católica, reconheceu as falhas do texto e defendeu o respeito à autenticidade das diferentes traduções.

Uma alternativa sugerida é redirecionar o PL para garantir a liberdade de pregação, em vez de buscar o congelamento das versões bíblicas. Com a crescente pressão de entidades religiosas e acadêmicas, o consenso é que a Bíblia não precisa de tutela do Congresso. A tendência é que o Senado proponha alterações profundas no texto ou o rejeite, no que é um debate complexo sobre os limites da ação estatal em questões de fé.


Com informações: Revista Fórum

 

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Brasil

Senado Aprova Fim da Escala 6×1 e Avança Proposta por Jornada de 36 Horas

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PEC 148/2015, de autoria do senador Paulo Paim, foi aprovada na CCJ e segue para Plenário. O texto prevê a redução gradual da jornada máxima de 44 para 36 horas semanais, elimina o trabalho em seis dias consecutivos e garante dois dias de descanso sem corte salarial.


CCJ do Senado Endossa Redução de Jornada e Fim da Escala 6×1

Em uma decisão considerada histórica para as relações de trabalho no Brasil, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (10) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2015, que visa reduzir a jornada máxima semanal e extinguir o regime de trabalho 6×1.

A proposta, que tramitava na Casa desde 2015 e ganhou nova urgência com o apoio da base do governo, segue agora para o Plenário do Senado. O texto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e relatado por Rogério Carvalho (PT-SE), foi aprovado em votação simbólica. Caso seja aprovado no Plenário, em dois turnos, o projeto seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

Os Pilares da Mudança Proposta: Menos Horas, Mais Descanso

A PEC 148/2015 estabelece alterações significativas no Artigo 7º da Constituição Federal, focando na saúde, produtividade e bem-estar dos trabalhadores. O cerne da mudança é:

  1. Redução Final da Jornada: O texto fixa o limite máximo da duração normal do trabalho em 8 horas diárias e 36 horas semanais, contra as atuais 44 horas semanais.

  2. Fim do 6×1: A carga horária deverá ser distribuída em, no máximo, cinco dias por semana, o que, na prática, põe fim à exaustiva escala 6×1, comum em setores como serviços, varejo e restaurantes.

  3. Descanso Garantido: A medida assegura o direito a dois dias consecutivos de repouso semanal remunerado, preferencialmente aos sábados e domingos.

  4. Manutenção Salarial: A redução da jornada não poderá, em nenhuma hipótese, implicar diminuição na remuneração dos trabalhadores.

Transição Gradual para Adaptar o Mercado

Para garantir a segurança jurídica e permitir a adaptação do mercado e dos empregadores ao novo limite, a PEC estabelece um cronograma de implementação gradual e escalonado:

  • 1º Ano (após promulgação): O limite semanal cai das atuais 44 para 40 horas semanais.

  • Anos Seguintes: A jornada será reduzida em uma hora por ano até atingir o teto constitucional de 36 horas semanais.

Durante essa fase de transição, o texto faculta a compensação de horários e a redução da jornada por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Impactos na Economia, Saúde e Produtividade

A aprovação do texto na CCJ foi celebrada pelos parlamentares como uma conquista civilizatória com potencial de dinamizar a economia.

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O relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), destacou o amplo impacto da medida: “São mais de 150 milhões de brasileiros que se beneficiarão com esta PEC, considerando os trabalhadores, as famílias e quem contrata também, porque vai movimentar a economia, vai mudar a realidade social deste país. Essa mudança significa mais dignidade, mais descanso, mais tempo com a família e mais saúde para o trabalhador.”

O senador Paulo Paim (PT-RS) ressaltou que combater o excesso de trabalho é garantir qualidade de vida. Ele mencionou estudos que indicam que jornadas mais curtas tendem a aumentar a produtividade e reduzir a dependência de horas extras, além de combater problemas de saúde associados à fadiga, como transtornos mentais e risco de acidentes.

Pesquisa do DataSenado citada no relatório aponta que 84% dos trabalhadores acreditam que jornadas menores melhorariam sua qualidade de vida.

A Próxima Etapa do Trâmite

A aprovação simbólica e célere na CCJ, embora tenha sido criticada por alguns senadores da oposição, como Eduardo Girão (Novo-CE), que protestou contra a inclusão da matéria como extrapauta, assegura que a PEC avance.

O texto segue para a análise do Plenário do Senado em dois turnos. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), rebateu as críticas, afirmando que o tema foi amplamente debatido em audiências públicas e que o avanço representa “justiça trabalhista para o Brasil”.

A pauta da redução de jornada é uma das principais bandeiras do governo, que manifestou apoio a projetos que visam equilibrar a vida profissional e pessoal, garantir mais saúde e dignidade para a classe trabalhadora.


Com informações: PT

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Brasil

Congresso derruba veto de Lula e retoma exigência de exame toxicológico para a primeira CNH

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O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restabeleceu a exigência de exame toxicológico para obtenção da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, aprovada por ampla maioria na Câmara (379 x 51) e no Senado (70 x 2), passará a vigorar assim que a lei for publicada no Diário Oficial da União

O Congresso Nacional, em sessão conjunta realizada nesta quinta-feira (4), votou pela derrubada do veto presidencial que impedia a obrigatoriedade do exame toxicológico para a primeira emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B.

Exigência Ampliada e Justificativa Presidencial 📜

O exame toxicológico já era obrigatório para a obtenção e renovação da CNH nas categorias C, D e E (transporte de cargas e passageiros). Com a decisão do Legislativo, a medida se estende às categorias de veículos de passeio e motos.

  • Veto Presidencial: Em junho, o presidente Lula havia vetado a medida. A justificativa do veto era que a exigência contrariava o “interesse público”, pois resultaria em aumento de custos para a sociedade e poderia influenciar as pessoas a dirigirem sem a devida habilitação, o que comprometeria a segurança viária.

  • Derrubada e Vigência: Os parlamentares não acataram a justificativa, derrubando o veto. Eles também obrigaram que a medida entre em vigor imediatamente após a publicação da lei no Diário Oficial da União.

A regra havia sido aprovada dentro de um projeto que também previa a criação da chamada “CNH Social”.


Com informações: g1, Direito News

 

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