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Tecnologia

Tecnologia de inteligência artificial realiza 500 mil monitoramentos em exames à distância para combater fraudes

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Desenvolvida pela startup IARIS, a solução EasyProctor já emitiu 5 milhões de alertas de possíveis infrações em provas e exames de diferentes setores

A ascensão de ferramentas tecnológicas chega, cada vez mais, para potencializar os modelos de ensino educacional, e a inteligência artificial surge como uma grande aliada. No Brasil, a IARIS, startup especializada em aplicações deste tipo de tecnologia, desenvolveu o EasyProctor, uma ferramenta que combina dados analisados via Inteligência Artificial com análise humana para o monitoramento de provas online com segurança. A tecnologia já acompanhou de perto cerca de 500 mil exames, o que gerou mais de 5 milhões de alertas de possibilidade de fraudes.

“A inteligência artificial para a educação corporativa veio para tornar o aprendizado mais assertivo e efetivo. E, por meio do EasyProctor, é possível que um exame possa ser aplicado com a segurança adequada para cada tipo de aplicação, certificando que o aluno realizou o aproveitamento daquele conteúdo que lhe foi entregue”, destaca Fábio Falcão, CEO da IARIS.

A solução vai de encontro com pesquisas publicadas recentemente sobre o uso da IA no âmbito educacional. O Instituto Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior, por meio da pesquisa inédita divulgada em maio e intitulada “Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil”, indicou que existem benefícios no uso da inteligência artificial como ferramenta de apoio na educação, com três em cada quatro professores concordando com a implementação da tecnologia no ensino. O estudo, realizado com 444 docentes das redes pública e privada, revelou que 74,8% dos entrevistados concordam parcial ou totalmente com o uso da tecnologia e inteligência artificial no ensino.

A tecnologia, que já recebe o respaldo de empresas como a Konviva (Senior) e Calriz, parceiras da startup no setor de educação corporativa, possui recursos de integração com sistemas de geração de exames, como Moodle e Canvas, através de plugins e APIs simples de serem implantadas. Além disso, para garantir a segurança na aplicação remota de provas, a solução emite alertas de verificação biométrica, troca de uma ou mais faces, desvio e giro de cabeça, bem como bloqueio automático de funções do sistema operacional de computadores, como alternar usuários, menu Iniciar, barra de ferramentas, comando Ctrl, Alt e Del, entre outros. Após a finalização do exame, são gerados dados e relatórios, com interface gráfica para visualização dos alertas emitidos durante a aplicação de cada exame. Também é possível o acesso a áudio e vídeo captados durante a prova.

“As diferentes ferramentas tecnológicas de inteligência artificial para o meio educacional chegaram para agregar e entregar conteúdos que podem ser acessados em qualquer lugar que o aluno ou o candidato esteja, seguindo o mundo dinâmico em que vivemos. Com isso, além dos inúmeros benefícios no aprendizado, a tecnologia ainda proporciona mais segurança para todos os tipos de aplicações de provas e exames, o que reflete na qualidade da formação do cidadão”, relata Falcão.‏

Sobre a IARIS:

Fundada em 2021, a IARIS é uma startup especializada em aplicações de inteligência artificial que nasceu com expertise acadêmica e de mercado no desenvolvimento de produtos de inteligência artificial. Com sede em João Pessoa, na Paraíba, a empresa desenvolve produtos que auxiliam organizações na certificação de processos, tornando-os mais seguros. Hoje, a IARIS atua com dois produtos principais: o EasyProctor, solução e monitoramento à distância de provas e exames com IA, e o EasyInspection, solução SaaS de auditoria veicular com o uso de Inteligência Artificial, é uma plataforma antifraude para inspeção veicular. A startup atua em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Maranhão e Pernambuco. No entanto, para além do cenário nacional, busca ser mais expressiva em toda a América Latina, atingindo países como México, Colômbia e Argentina, através de parcerias com o Google, Amazon e Telefônica.

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Fato Novo com informações e imagens: Comunicação PinePR

Justiça

Termina prazo para Musk indicar representante do X no Brasil

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Prazo dado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes terminou às 20h07

O prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o bilionário Elon Musk indicar novo um representante legal da rede social X (antigo Twitter) no Brasil terminou às 20h07. Musk é dono da rede social. 

Com o fim do prazo, será certificado no processo o descumprimento da decisão. A próxima medida a ser tomada será a suspensão da rede social no país. Ainda não há prazo para decisão.

Ontem (28), o ministro intimou Musk a realizar a indicação no prazo de 24 horas. A intimação foi feita no perfil do STF na rede social. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça.

O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações de ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

Mais cedo, Musk usou sua conta no X para debochar da decisão de Moraes que o intimou pela plataforma e publicou uma imagem gerada por inteligência artificial para comparar o ministro com vilões das séries Harry Potter e Star Wars.

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Outro lado

Em nota, o X declarou que não vai cumprir as “decisões ilegais” do ministro. De acordo com a plataforma, as decisões têm objetivo de “censurar seus opositores políticos [de Alexandre de Moraes]”.


“Quando tentamos nos defender no tribunal, o ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo”, disse o X.


A rede social também afirmou que vai divulgar decisões sigilosas do ministro contra a empresa. A plataforma disse que “não cumpre ordens ilegais em segredo”.

“Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso”, completou a empresa.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Economia

Governo pretende propor taxação das big techs neste semestre

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Proposta vai tramitar separada do projeto do Orçamento de 2025

Ainda neste semestre, o governo pretende enviar ao Congresso uma proposta para a taxação das big techs (grandes empresas de tecnologia), disse nesta quarta-feira (28) o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Ele esclareceu que o texto tramitará de forma separada do projeto de lei do Orçamento de 2025, que será enviado na sexta-feira (30) ao Legislativo.


“Não consta na lei orçamentária a taxação de grandes empresas de tecnologia, mas há maturidade desse processo no mundo que a gente precisa trazer para o Brasil. Não será no PLOA [projeto da lei orçamentária anual], mas dentro do segundo semestre vamos tratar desse tema da taxação das big techs”, disse Durigan em entrevista coletiva para detalhar o plano de revisão de gastos do governo.


O secretário não esclareceu como seria feita a taxação. Apenas disse que o tema representa um dos pilares de recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que sugere medidas econômicas e sociais a países. A OCDE propõe a taxação mínima de 15% das multinacionais pelos países onde elas atuam, com potencial de arrecadar US$ 200 bilhões por ano em todo o planeta. Países como Japão e Coreia do Sul começaram a adotar a tributação.

Segundo as primeiras estimativas da equipe econômica, a taxação das big techs deve render cerca de R$ 5 bilhões anuais ao governo federal. Uma das opções seria o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), o mesmo tributo cobrado dos combustíveis, mas Durigan não respondeu à pergunta sobre essa possibilidade. Caso o governo opte por esse tributo, os governos locais seriam beneficiados, porque 29% da arrecadação da Cide são partilhados com estados e municípios.

Reforma da renda

Em relação a medidas estruturais para reduzir os gastos públicos, o secretário executivo disse que a equipe econômica trabalha para avançar nos debates sobre a reforma do Imposto de Renda e da vinculação de receitas e despesas. Durigan, no entanto, não anunciou uma data precisa para o envio dessas propostas.

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“Não somos nós que vamos dizer o tempo exato, mas estamos trabalhando para dar todas as condições ao governo para que, assim seja possível, debate de vinculação de renda, reforma da renda, para que isso esteja pronto, avaliado e estudado do ponto de vista técnico”, declarou o número 2 do Ministério da Fazenda.


Fato Novo com informações: Agência Brasil

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Brasil

Mobilidade eletrizante: como a transição para veículos elétricos acontece no Brasil

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O Brasil vive um boom de veículos elétricos. Só no primeiro semestre de 2024, foram 79.304 carros vendidos, um aumento de 146% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Com isso, chegamos à marca de 300 mil carros eletrificados em circulação no país desde 2012, início da série histórica da ABVE.

Também em junho, a Whoosh, empresa russa de micromobilidade, trouxe patinetes elétricos de volta ao Rio de Janeiro. Após quase um ano de operação em Florianópolis e Porto Alegre, a capital carioca é a primeira de grande porte em um plano de expansão que pretende chegar a 50 mil patinetes até 2026 só no Brasil — um projeto ousado, se considerar que, em 2019, tentativas parecidas não duraram mais que seis meses. “A sociedade já percebeu a eletrificação como um vetor de direcionamento da mobilidade”, aponta o economista Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

No mundo, a frota de automóveis elétricos chegou a 40 milhões em 2023, com a maioria deles concentrada na China, Estados Unidos e Europa, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). A entidade estima que, em 2024, mais que um a cada cinco carros comercializados sejam elétricos. Mas a eletrificação não para nos veículos de passeio. Um relatório da Bloomberg sobre tendências do setor divulgado em junho apontou que o mundo tem hoje uma frota elétrica com 720.884 ônibus, 1,5 milhão de caminhões e vans, e mais de 300 milhões de veículos levíssimos (bicicletas, patinetes e motos).


“O que move tudo isso é a questão ambiental, pois a direção que todos estão buscando é a descarbonização. E aí não é só carro, é a mobilidade como um todo”, pontua Bastos. No Brasil, um dos maiores sinais disso — além do aumento nas vendas dos veículos elétricos — foi a aprovação do Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Sancionado em junho, o programa prevê R$ 19,3 bilhões em investimentos até 2028 para estimular a fabricação de veículos de baixa emissão e pesquisas que desenvolvam novas tecnologias.

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Embora preveja o estímulo à eletrificação, o Mover também foca na reciclagem e na valorização dos biocombustíveis, e estabelece uma nova forma de medir os índices de emissões. Antes feita do “tanque à roda”, medindo os gases emitidos pelo sistema de escape, agora ela passa a ser feita “do poço à roda”, contando a pegada de carbono desde a extração do combustível — seja ele gasolina, etanol, diesel, hidrogênio ou eletricidade. “Nossa política não escolhe rotas tecnológicas, e sim o resultado de baixas emissões, apostando fortemente no biocombustível. As fichas no Brasil não estão todas na eletrificação”, explica a professora do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica da Universidade de Campinas (Unicamp), Flávia Consoni, coordenadora do curso de extensão em mobilidade elétrica da mesma instituição.

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