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Tecnologia

Veja o trailer do 1º curta-metragem feito inteiramente por IA; e já adianto: é bem ruim!

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Veja o trailer do 1º curta-metragem feito inteiramente por IA

Os avanços da Inteligência Artificial generativa chocaram o mundo nos últimos meses. Imagens belíssimas criadas pela IA e até mesmo vídeos e jogos simples nos levaram à seguinte indagação: até onde essa tecnologia pode ir?

A dúvida fez com que diversos setores da sociedade civil se mobilizassem em defesa até mesmo dos seus empregos. O Olhar Digital mostrou, nos últimos meses, dubladores se mobilizando pela regulamentação dessa novidade. A própria greve dos atores e dos roteiristas de Hollywood também mostrava preocupação com a entrada da Inteligência Artificial no meio.

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Falando na minha área, os jornalistas também têm motivos para se preocupar: é muito fácil ensinar uma máquina escrever um lead. É claro que toda essa comoção em torno da IA generativa é legítima. Até porque a gente viu as coisas fantásticas que o Sora, da OpenAI, é capaz de fazer.

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Mas é importante deixar claro que, hoje, a Inteligência Artificial ainda não vai tirar o emprego de ninguém. Até porque a tecnologia ainda engatinha e está longe de entregar a mesma qualidade do trabalho feito por humanos.

O exemplo mais claro disso acaba de ser divulgado nas redes sociais pela empresa chinesa TCL. A companhia tem uma plataforma de streaming própria, a TCLtv+, e está criando agora um novo segmento para produções próprias: o TCLtv+ Studios.

E o primeiro grande lançamento do estúdio é o primeiro curta-metragem feito inteiramente por Inteligência Artificial. Batizado de Next Stop Paris, o romance teve um trailer divulgado no canal do YouTube da empresa.

Qualidade duvidosa
  • Não sei o que vocês acharam, mas, para mim, é horroroso!
  • A TCL afirma que o roteiro, a direção e as vozes usadas são humanas.
  • Todas as imagens, porém, foram criadas por uma IA generativa.
  • Ou seja, descreveram uma cena e a ferramenta entregou um vídeo correspondente.
  • Next Stop Paris conta a história de uma jovem abandonada por seu noivo bem no dia do seu casamento.
  • Mesmo assim, ela decidiu ir para Paris aproveitar a lua de mel sozinha.
  • Na “Cidade Luz”, ela encontra um homem e eles passam a se conhecer melhor.
  • Ok, o roteiro não é dos mais criativos, nem as falas das personagens.
  • Mas as imagens não se aproximam nem um pouco da realidade, o que me incomoda bastante ainda.
  • O curta tem estreia marcada para meados de 2024, no verão amerciano, ou seja, o nosso inverno.
  • Ele ficará disponível exclusivamente no app do TCLtv+.
Experiência pioneira

Para não ficar com a imagem de um velho reclamão (que é o que eu sou), deixo claro, mais uma vez, que esse é o primeiro curta-metragem comercial feito por Inteligência Artificial generativa que temos notícia. Ou seja, a tendência é que a tecnologia evolua e que, sim, possamos ter um dia um bom filme feito pela IA.

Ilustração de robô humanoide com inteligência artificial digitando em computador desktop num escritório
(Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

E isso é mais possível ainda tendo em vista a economia que as empresas terão. O dinheiro continuará ditando as regras do jogo, seja hoje, seja daqui a 200 anos. E a geração de imagens pela máquina economiza bastante com animadores profissionais. O mesmo vale para dubladores e atores. E jornalistas. E várias outras profissões que podem ser substituídas pela tecnologia.

Essa será uma preocupação real daqui alguns anos e caberá a nós, humanos, sabermos nos reinventar. Ou aprender a lidar com essas novas ferramentas. Nossos antepassados sobreviveram a uma Revolução Industrial. Daqui a pouco será a nossa vez.

Mas ainda não. Muito menos no cinema. A TCL, com certeza, precisará de uns bons anos para melhorar Next Stop Paris.

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Fato Novo com informações: Android Central e Olhar Digital

Governo Federal

Alice: a super inteligência artificial do governo federal que já economizou R$ 11 bi em contratos

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Governo tem utilizado alta tecnologia para garantir eficiência nos gastos públicos; conheça o projeto

A Alice (Analisador de Licitações, Contratos e Editais), uma ferramenta de IA da Controladoria-Geral da União, economizou R$ 11 bilhões em licitações suspeitas desde 2019.

Somente no ano passado, a Alice economizou R$ 1 bilhão em gastos públicos. As licitações suspeitas foram suspensas ou canceladas devido a indícios de irregularidades.


“Nós temos situações de prevenção ao desperdício de recursos públicos. Nós temos um programa, a Alice, que mapeia todas as licitações que existem dentro do compras.gov.br, e por meio desse mapeamento ele detecta eventuais desvios nessas licitações e corrige, junto com o gestor, antes desses desvios acontecerem. Eu não estou falando aqui necessariamente de questões de corrupção. Estou falando também de questões às vezes de gestão inadequada daquele processo de licitação. Isso também economiza recursos públicos”, explicou o ministro da CGU Vinicius Carvalho em entrevista ao Bom Dia, Ministro.


Desde maio, a ferramenta está disponível para estados e municípios por meio de parcerias com órgãos de controle estaduais e municipais.

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Criada em 2015, durante o governo Dilma, a Alice usa técnicas de mineração de textos e inteligência artificial para identificar riscos em editais.

A ferramenta permite cancelar ou suspender pregões desnecessários ou fraudulentos, evitando o desperdício de recursos públicos. Em alguns casos, a Alice ajusta valores e quantidades estimadas para prevenir fraudes.

Com apoio da ferramenta, desde o ano passado, foram realizadas mais de 56 operações com a Polícia Federal para combater a corrupção. Essas operações resultaram em uma economia de R$ 400 milhões em recursos públicos.

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Fato Novo com informações e imagens: Revista Fórum

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Brasil

MPF quer multar WhatsApp em R$ 1,7 bi por violar dados de brasileiros

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Ministério Público Federal e Idec ajuizaram ação civil pública pedindo condenação do WhatsApp e indenização de R$ 1,7 bilhão

Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) pediram condenação do WhatsApp por violar direitos dos usuários brasileiros. A ação civil pública alega que há “compartilhamento abusivo de dados pessoais” com outras plataformas do Grupo Meta, como o Facebook e o Instagram, e pede pagamento de indenização de R$ 1,733 bilhão por danos morais coletivos.

Segundo a ação, o WhatsApp violou direitos dos brasileiros ao forçar a adesão às novas regras e viabilizar a coleta e o compartilhamento abusivo de dados pessoais, sem apresentar informações adequadas sobre as mudanças da política de privacidade em 2021.


“A política de privacidade anunciada e implementada ao redor do mundo, pelo WhatsApp em 2021, mostrou-se violadora de direitos de seus usuários, entre outros, por não lhes informar de modo adequado quais as operações de tratamento de seus dados a empresa passou a realizar a partir dela. […] Como visto, quando comprou o WhatsApp, o Grupo Facebook/Meta tenha mantido a empresa com personalidade jurídica própria, integrou-a a seu já exposto modelo de negócio”, afirma o documento.


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O pedido de indenização bilionária é baseado em valores que o WhatsApp já foi condenado a pagar na Europa por irregularidades semelhantes. De 2021 a 2023, a União Europeia impôs à empresa multas de 230,5 milhões de euros por omissões e ilegalidades na política de privacidade do aplicativo, que ampliou o compartilhamento de informações pessoais dos usuários no continente, alega o MPF.

Além da multa, o Ministério Público Federal e o Idec pedem que o WhatsApp seja obrigado a interromper imediatamente o compartilhamento de dados pessoais para finalidades próprias das demais empresas do Grupo Meta, como a veiculação personalizada de anúncios de terceiros.

Dados violados

A atual política de privacidade do WhatsApp foi anunciada pela empresa em 2021, sem esclarecer os usuários sobre as alterações e forçando a manifestar anuência a essas mudanças, como traz a ação pública. Os usuários receberam um “aviso breve e genérico sobre as alterações”, apontando que deveriam aceitar os novos termos até o mês seguinte para não serem bloqueados no aplicativo.

Ao concordar, os brasileiros deixaram que uma série de dados pessoais ficassem suscetíveis ao compartilhamento com as empresas coligadas do Grupo Meta, como nomes completos, fotos dos perfis, listas de contatos, os grupos e as comunidades que integram e até mesmo localizações, o tempo de uso da plataforma, os modelos de seus smartphones e o nível de carga da bateria dos aparelhos. “É a coleta e a disponibilização dessas informações que, sem saber, muitas pessoas acabaram autorizando”, enfatiza o MPF.

O WhatsApp afirmou ao Metrópoles, em nota, que a empresa não vai comentar o caso por não ter sido intimada.

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Brasil

Presidente do IBGE quer lei para garantir “soberania de dados” no país

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Objetivo é criar Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Márcio Pochmann, planeja para o final deste mês dar o primeiro passo para um projeto de lei que garanta a soberania dos dados no país. Na prática, ele quer criar o Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (Singed), tanto para integrar cadastros dos mais variados setores (como saúde, educação e benefícios sociais), como também ter acesso e controlar informações que atualmente somente as gigantes de tecnologia possuem (conhecidas como big techs).

As discussões sobre o projeto devem ocorrer de 29 de julho a 2 de agosto, durante a Conferência Nacional dos Agentes, Produtores e Usuários de Dados. Em entrevista à Agência Brasil, Pochmann, que recebeu a equipe na sede do IBGE em Brasília, diz que espera que o sistema esteja implementado até 2026. Essa efetivação da proposta, segundo o economista, reduziria custos ao país, além de proporcionar possibilidades de mais planejamento tanto ao setor público quanto privado. Confira abaixo a entrevista.

Agência Brasil –  O senhor pretende que exista um sistema para garantir a soberania dos dados dos brasileiros? O que é isso?

Márcio Pochmann – Nós partimos do entendimento de que o Brasil vive a terceira dimensão da soberania. Há 200 anos, o tema da soberania era de natureza política. O Brasil era uma colônia e a independência nacional foi aquele procedimento que permitiu que as decisões passassem a ser tomadas internamente, feitas por brasileiros.

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Praticamente 100 anos depois, no início do século 20, emergiu a questão da soberania econômica. As decisões econômicas dependiam dos importadores dos produtos brasileiros. Nós não produzíamos para atender o mercado interno, mas sim para o mercado externo. Então, essa produção era determinada, em geral, pelas condições externas.

Nesse início do século 21, a questão que emerge é justamente a soberania de dados, porque, na realidade, pela transformação digital, os nossos dados pessoais e também de empresas e instituições passaram a servir de modelo de negócio para um oligopólio mundial que controla esses dados pessoais, individuais e utiliza, de acordo com os seus interesses, que não são interesses necessariamente nacionais.

O Brasil tem hoje uma diversidade de dados muito importante, mas são dados setoriais que não são cruzados. Há metodologias diferentes porque foram construídos com objetivos específicos. A ideia que nós estamos trabalhando é a de recolocar o tema da coordenação dos dados oficiais do Brasil interconectando esses diferentes bancos de dados, registros administrativos, que permitiria aos gestores públicos e à sociedade conhecer melhor a realidade a partir do território. Essa é a ideia do IBGE: voltar a ser o grande coordenador das informações estatísticas, dos dados oficiais.

Agência Brasil – Integrar dados reduz custos também, certo?

Márcio Pochmann – Sim. Isso reduziria custos porque há uma fragmentação de bancos de dados, e daria agilidade para quem toma decisão, seja no setor público ou no setor privado.

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Ao mesmo tempo, com a construção dessa coordenação a gente teria o que denominamos como Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (o Singed).

Seria, então, não apenas a integração dessas informações já existentes em bancos de dados oficiais, mas também informações a que hoje não temos acesso, que são as pessoais a partir das redes sociais.

Por isso, a gente entrou em contato com o sistema de telefonia brasileira, com o objetivo de fazer essa aproximação. O Brasil constituiria um sistema que teria essa gama de informações e dados que a era digital possibilita.

Agência Brasil – De que forma pode ser gerado um projeto de lei?

Márcio Pochmann – Teremos agora, do dia 29 de julho a 2 de agosto, a Conferência Nacional dos Agentes, Produtores e Usuários de Dados. Ou seja, um encontro do IBGE com a comunidade acadêmica, científica e ofertante de dados públicos e privados, com a ideia de dialogar a respeito desse sistema.

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Se a gente tiver sucesso nessa convergência, a ideia é que se possa oferecer ao Parlamento a possibilidade de ter um projeto de lei.

Essa é a questão formal que precisamos buscar. Nós temos dialogado tanto com o Legislativo quanto com o Poder Executivo para ver a melhor maneira de que isso possa ser uma discussão dentro do próprio Parlamento. Esperamos que, no segundo semestre, possamos ter novidade nesse sentido. Uma vez concluída a conferência, a gente vai ver qual o melhor instrumento para trabalhar o projeto.

Agência Brasil – Outros países também estão caminhando nesse sentido?

Márcio Pochmann – A própria ONU também está nesse movimento. Eles têm também diversos bancos de dados. Tem o banco de dados do Banco Mundial, tem do FMI, tem da Unesco, Unicef. Eles têm que ter uma fragmentação. E isso pode ser integrado num banco de dados que permitiria o diálogo entre as diferentes informações.

Agência Brasil – O senhor entende que os países em desenvolvimento estão mais vulneráveis a esse oligopólio das grandes corporações?

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Márcio Pochmann – Há um processo de subdesenvolvimento que decorre dessa efervescência que a era digital permite. O que acontece é que o IBGE leva dez anos para fazer um censo. Depois, leva um ou dois anos para posicionar todos os dados e disponibilizar, enquanto que hoje a política de privacidade das grandes big data, para se ter acesso às redes sociais, é preciso aceitar a política de privacidade. E aceitar significa dizer que os seus dados não lhe pertencem.

Então são dados brutos de decisões que foram feitas em relação à escolha de um determinado aplicativo para se deslocar, as compras realizadas, as formas de pagamento, músicas que a pessoa ouve.

São dados brutos, mas que essas grandes corporações têm condições de trabalhar por meio de uma sofisticação de algoritmos ou mesmo inteligência artificial. A partir desse processamento, transforma-se em um modelo de negócio.

Mas o que eu entendo, na verdade, em relação às informações, é que o IBGE faz um censo (a cada dez anos), enquanto que as big techs fazem um censo diário.

Agência Brasil – E são empresas que não estão aqui no Brasil.

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Márcio Pochmann – Essas grandes corporações praticamente não têm os seus bancos de dados no Brasil. Elas praticamente não empregam ninguém, não pagam tributos. Ao mesmo tempo, esses dados brutos depois voltam na forma de um modelo de negócios, de alta lucratividade.

Das dez maiores empresas que operam na Bolsa de Valores dos Estados Unidos, sete são essas de tecnologia. Há maior regulação em geral nos países do Hemisfério Norte. No Sul Global, ainda estão faltando iniciativas nesse sentido. Isso é, inclusive, algo que a gente tem discutido no âmbito do Brics (parceria entre economias emergentes do mundo, da qual o Brasil faz parte), uma proposta de organização em bases mais civilizadas.

Agência Brasil – Quais são, na sua avaliação, os dados em que estamos mais vulneráveis e que essas empresas têm acesso?

Márcio Pochmann – Para começar, a cada dia, essas empresas têm uma espécie de censo do país. Elas têm todos que usaram internet, as decisões de compras que fizeram, para onde viajaram, ou seja, informações absolutamente necessárias para quem quer fazer planejamento.

Por exemplo, agora, durante a tragédia no Rio Grande do Sul, quantas pessoas foram atingidas, o que elas fizeram e como se deslocaram? É possível saber isso pelo movimento do celular.

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É um prejuízo para o país porque não dispõe dessas informações que permitiriam atuar de forma mais rápida diante de circunstâncias pelas quais ainda operamos de forma analógica e não digital.

Por outro lado, a questão que se coloca é que você tem hoje empresas estrangeiras sabendo mais do país do que os próprios governantes. Essas empresas têm interesses econômicos. Essa questão da soberania é fundamental. Eu diria assim, do ponto de vista da autonomia, de quem governa o país.

Agência Brasil – Pelo sistema prever algum tipo de controle também, o projeto não pode ser criticado em relação a isso?

Márcio Pochmann –  No nosso caso, o que a gente tem a dizer é que o IBGE opera com a Lei de Sigilo. Nós vamos às casas dos brasileiros, a 90 milhões de residências e ninguém tem acesso às informações nomeadas.

O acesso que pretendemos ter é desnomeado. Não será possível identificar quem são as pessoas que estão usando o celular, por exemplo.

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Essa é uma regra básica para poder trabalhar as informações do ponto de vista estatístico. A ideia do controle é muito mais, na verdade, do entendimento da sustentação democrática. O que acontece é que o uso do algoritmo foi comprovado em situações anteriores, inclusive no uso eleitoral.

Agência Brasil – Os dados podem ter benefícios para o sistema público e privado também, correto?

Márcio Pochmann – Veja um caso simples: os estrangeiros vêm para o Brasil acompanhando pelos chips do telefone. É possível saber onde embarcaram e para que cidades vão. Tudo isso, do ponto de vista da organização de uma política de turismo, é muito mais eficiente nesse sentido.

Você acompanhar também o deslocamento das pessoas: em que velocidade, em que quantidade, quais os horários. São informações que, obviamente, para quem está à frente de tomar decisão, podem ser absolutamente fundamentais, seja no setor público, seja no privado.

Onde é que vai localizar uma loja? Onde tem fluxo de pessoas? São informações que, para o setor privado, certamente ajudariam em relação às atitudes a tomar. Isso não significa expor pessoas porque há o sigilo estatístico.

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Agência Brasil – E esse sistema ficaria sob coordenação do IBGE?

Márcio Pochmann – Isso.  É a instituição que tem credibilidade que vai à casa das pessoas. As pessoas informam porque acreditam que aquelas informações não serão publicizadas.

A gente não tem a mesma segurança com essas empresas privadas. Há casos já divulgados no Brasil de uma rede que oferece um produto mais barato e o cidadão tem que dar o CPF. Depois, teria havido a venda desses cadastros. Não é o caso do IBGE. Não temos nenhuma denúncia nesse sentido.

Agência Brasil – O senhor entende que estamos em prejuízo financeiro para o nosso país em relação a isso?

Márcio Pochmann  – Sim, porque tem uma transferência de valores, a gente paga royalties. No caso da coordenação desse novo sistema nacional de geociência, seriam reduzidos custos porque você tem hoje uma diversidade de bancos de dados, inclusive empresas privadas que operam esse sistema. O que estamos pretendendo é algo que permitiria uma redução de custos considerável.

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Agência Brasil – O senhor tem ideia de quanto tempo será preciso para implementação desse sistema?

Márcio Pochmann – Esperamos ter o sistema em 2026, quando o IBGE completará 90 anos.


Fato Novo com informações: Agência Brasil

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