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Governo Federal

Projeto Bilionário do Governo Lula busca garantir R$ 5 bilhões anuais para tecnologia militar fora da meta fiscal

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A proposta visa criar um mecanismo permanente de financiamento para programas estratégicos de defesa, como o Submarino Nuclear (Prosub) e o Sisfron, exigindo contrapartidas como o fim de privilégios e mudanças no Sistema de Proteção Social das Forças Armadas

O governo brasileiro está articulando uma medida inédita para garantir um orçamento robusto para as Forças Armadas, com a previsão de R$ 5 bilhões anuais em investimentos fora da meta fiscal. A iniciativa, apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministério da Defesa, busca assegurar a continuidade de projetos estratégicos sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.

O plano visa criar um mecanismo permanente de financiamento para programas de longo prazo que fortalecem a Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil, priorizando a indústria nacional com um conteúdo mínimo de 35%.

O Projeto de Lei e a Estrutura de Financiamento

A proposta está materializada no Projeto de Lei Complementar protocolado no Senado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ). O texto prevê:

  • Recurso Total: R$ 30 bilhões distribuídos ao longo de seis anos.
  • Repasse Anual: R$ 5 bilhões fora do teto de gastos.
  • Foco: Projetos como o Prosub (construção de submarinos de propulsão nuclear) e o Sisfron (sistema de monitoramento de fronteiras).

O senador Portinho justificou a urgência, citando o cenário geopolítico global instável, que exige o fortalecimento da capacidade de dissuasão militar do Brasil.

Contrapartidas Exigidas pela Fazenda

Nos bastidores, o Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, avaliza o novo formato de financiamento, pois ele permite manter investimentos estratégicos fora do arcabouço fiscal. No entanto, a equipe econômica exige contrapartidas claras do Ministério da Defesa.

Em troca do apoio ao projeto de financiamento, a Fazenda pediu o aval da Defesa para aprovar mudanças no Sistema de Proteção Social das Forças Armadas, que incluiriam:

  1. A fixação de idade mínima para aposentadoria dos militares.
  2. O fim da chamada “morte fictícia” para militares condenados ou expulsos, que atualmente continua onerando a União com o pagamento de pensões a familiares.

O Ministério da Defesa enfrenta dificuldades orçamentárias há quase uma década, com a Aeronáutica tendo inclusive suspendido a operação de aeronaves em 2025 para conter despesas. O novo projeto é visto como uma alternativa viável à proposta anterior de fixar o orçamento militar em 2% da receita corrente líquida.


Com informações: Revista Fórum

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Distrito Federal

Agenda do Congresso: Impasses Orçamentários e Pressão Federativa Moldam Cenário Político de 2026

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🚨 Decisões-chave no Congresso: LDO, LOA, dívidas estaduais e segurança pública definem rumos fiscais e alianças políticas. Entenda os fatores que intensificam o final do ano legislativo e impactam o planejamento do Governo Federal para 2026.

Reta Final do Ano Legislativo Concentra Votações Essenciais e Disputas de Poder

A agenda do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto entra em dezembro com um acúmulo de temas estruturantes, transformando o período, usualmente de esvaziamento, em um momento de intensa negociação. As decisões concentradas neste final de 2025 são cruciais, pois definem a estrutura orçamentária, a relação entre a União e os estados, e influenciam diretamente o panorama político para as eleições de 2026. A urgência na votação das Leis Orçamentárias, as demandas dos governadores e os debates sobre segurança pública e indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF) colocam em teste a capacidade de articulação do Governo Federal.

Orçamento: LOA e LDO na Zona de Tensão

O centro das atenções é o ciclo orçamentário, que estabelece o planejamento fiscal da União.

Votação da LDO Define Parâmetros Fiscais

A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que ocorreu na quinta-feira (4), marcou o início da fase decisiva. A LDO não lida diretamente com os gastos detalhados, mas sim com as metas fiscais, prioridades e limites que orientarão a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Sua aprovação, que autorizou o governo a mirar no piso da meta de resultado primário e incluiu a permissão para um gasto de até R$ 10 bilhões dos Correios fora da meta fiscal das estatais, revelou a articulação necessária do Executivo junto ao Legislativo.

LOA: O Detalhamento do Gasto Público

A próxima etapa crítica é a análise da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista para ocorrer a partir da segunda quinzena de dezembro (dia 17, conforme o texto base). A LOA é o documento que detalha a aplicação dos recursos públicos, fixando despesas em áreas vitais como saúde, educação, infraestrutura e programas sociais. Historicamente, é nesta fase que a pressão de parlamentares por emendas atinge seu pico, gerando um ambiente de alta negociação para equilibrar as prioridades do Planalto com as demandas da base e da oposição.

Crise Federativa: Pressão do Propag e Dívidas Estaduais

Paralelamente ao debate orçamentário, a relação entre a União e os estados é tensionada pelo Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Renegociação e Prazo Final

O Propag, que permite a renegociação das dívidas estaduais com a União, tem prazo de adesão final em 31 de dezembro de 2025, conforme a Lei Complementar 212/25. Os governadores buscam regras mais flexíveis, especialmente após a derrubada de vetos pelo Congresso que retomaram trechos do programa. A pressão é intensa por parte de estados altamente endividados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que concentram a maior parte do débito. A União, por sua vez, busca proteger o ajuste fiscal e evitar desequilíbrios federativos que possam surgir de grandes concessões. A articulação visa evitar que a insatisfação dos governadores e de suas bancadas impacte a votação da LOA.

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Segurança Pública e Judiciário: Agendas de Conflito

Outras pautas sensíveis somam-se à complexidade do cenário.

A PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025)

A PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025) avança na Câmara dos Deputados (com reunião da comissão especial prevista no texto para quinta-feira, 4 de dezembro, embora as informações mais recentes mostrem que a sessão foi cancelada em um dos dias e o debate permanece intenso). A proposta tem como principal objetivo constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), fortalecendo a coordenação da União e estabelecendo diretrizes gerais para as forças de segurança.

  • Pontos de Conflito: A PEC enfrenta resistência, especialmente de governadores e de parte das corporações policiais, que alegam risco de perda de autonomia estadual, enquanto analistas defendem a proposta como um passo essencial para a integração e padronização do combate ao crime organizado em escala nacional, que não tira a autonomia de gestão dos estados.

Sabatina e Desgaste Político

A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), com sabatina no Senado prevista no texto original para o dia 10, ocorre em um clima politicamente carregado. Setores da oposição tentam usar o processo para gerar desgaste ao governo, o que exige uma forte articulação do Planalto para garantir que a votação transcorra sem maiores turbulências e que a pauta externa não interfira no andamento das decisões cruciais, como as orçamentárias.

Outros Eixos de Pressão e Impacto Econômico

A agenda ambiental se torna um ponto de divergência dentro da base aliada com a Medida Provisória que cria um regime especial de licenciamento para empreendimentos na Margem Equatorial. A MP, que está prestes a caducar (no dia 5), expõe o racha entre a bancada do petróleo/gás e os parlamentares com perfil ambientalista.

O calendário de divulgação de indicadores econômicos pelo IBGE — dados sobre emprego, inflação e atividade econômica — complementa o cenário, fornecendo munição para o discurso político. Resultados positivos apoiam a narrativa de retomada econômica do governo, enquanto oscilações podem ser usadas pela oposição para pressionar por mudanças na condução da política fiscal e econômica.

A sobreposição e a interconexão de todas essas agendas na reta final de 2025 tornam o período um termômetro da capacidade de gestão e articulação do governo, e um divisor de águas que definirá a força e a direção das pautas legislativas no ano de 2026.


O vídeo a seguir detalha as discussões sobre as competências federativas em segurança pública, que são o cerne da PEC 18/2025, um dos temas de alta tensão no Congresso. Competências Federativas em Segurança Pública – PEC 018/25 – 30/10/2025

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Brasil

Lula reforça incentivo à indústria em evento que marca início da produção de veículos elétricos da GM no Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia que inaugurou a produção de veículos elétricos (VEs) da General Motors (GM) no Brasil, em Horizonte (CE). O evento marcou o início da produção local do modelo Chevrolet Spark EUV no Polo Automotivo do Ceará. Lula destacou que o estímulo à indústria automotiva, refletido em programas como o Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Nova Indústria Brasil (NIB), está alinhado com o potencial brasileiro de energia renovável (53%) e contribui para dados positivos da economia, como o menor desemprego e o menor índice de pobreza da história recente

O presidente Lula participou, nesta quarta-feira (3), da cerimônia que celebrou o início da produção de veículos elétricos da General Motors (GM) em Horizonte, Ceará.

Inovação e Potencial Energético ⚡

O evento marcou o avanço da mobilidade elétrica no país, com o início da produção local do Chevrolet Spark EUV e a confirmação de que o Chevrolet Captiva EV também será produzido na unidade a partir de 2026.

  • Vantagem Brasileira: Lula destacou o Brasil como um líder em energia limpa, com 53% de energia renovável em sua matriz, um índice superior à meta de 40% que países desenvolvidos buscam atingir até 2050. Essa característica torna o carro elétrico produzido no Brasil especialmente importante.

  • Investimentos: A GM celebra 100 anos de operações no Brasil com esse anúncio, que se soma aos R$ 130 bilhões em investimentos anunciados por empresas automotivas no país neste ano.

Estímulo Governamental e Economia 📈

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que o evento representa a materialização da Nova Indústria Brasil (NIB), focada em inovação e competitividade.

O governo promoveu incentivos à indústria automotiva, como o “carro patrocinado” para estimular vendas e o lançamento do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

  • Programa Mover: O Mover disponibilizará R$ 19,5 bilhões para estimular a inovação, a indústria verde, a descarbonização da frota e a produção de veículos mais acessíveis. O programa inclui limites mínimos de reciclagem e o IPI Verde, que taxa menos quem polui menos, promovendo a eficiência energética.

  • Dados Econômicos: O presidente Lula associou o incentivo à indústria a resultados macroeconômicos positivos, citando o menor desemprego da história, o maior crescimento do salário mínimo e o menor índice de pobreza nos 525 anos do país, refletindo que “o dinheiro está chegando na mão do povo”.


Com informações: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Distrito Federal

TJDFT conquista, pela sétima vez consecutiva, o Prêmio CNJ de Qualidade na categoria Diamante

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) alcançou, pela sétima vez consecutiva, o Prêmio CNJ de Qualidade na categoria Diamante, a mais alta concedida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio foi entregue durante o 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Florianópolis (SC). O TJDFT atingiu 86,8% dos critérios avaliados, alcançando índice máximo (100%) no pilar Dados e Tecnologia. A conquista foi celebrada pelo presidente do Tribunal, Desembargador Waldir Leôncio Júnior, como a expressão da “maturidade institucional, da governança responsável, da cultura de resultados e da dedicação exemplar” de magistrados e servidores.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) recebeu, pela sétima vez seguida, o Prêmio CNJ de Qualidade na categoria Diamante, a distinção mais elevada concedida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aos tribunais brasileiros.


Critérios de Avaliação e Desempenho 💎

A premiação é concedida anualmente no Encontro Nacional do Poder Judiciário e avalia o desempenho dos tribunais em quatro pilares principais.

  • Desempenho Geral: O TJDFT alcançou 86,8% da pontuação total nos critérios avaliados, garantindo o topo do ranking.

  • Pilares de Avaliação:

    • Governança

    • Produtividade

    • Transparência

    • Dados e Tecnologia: Neste pilar, o TJDFT alcançou o índice máximo de 100%.

O presidente do Tribunal, Desembargador Waldir Leôncio Júnior, celebrou o resultado como um distintivo de excelência e um reflexo do modelo institucional consolidado e do esforço conjunto de magistrados, servidores e colaboradores.


Metas Nacionais para 2026 🎯

Durante o 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em que o prêmio foi entregue, também foram definidas as metas nacionais que orientarão o trabalho dos tribunais em 2026. Essas diretrizes fazem parte da Estratégia Nacional do Poder Judiciário:

  • Meta 2: Julgar processos antigos.

  • Meta 3: Estimular a conciliação.

  • Meta 4: Priorizar ações sobre crimes contra a Administração Pública, improbidade e ilícitos eleitorais.

  • Meta 5: Reduzir a taxa de congestionamento.

  • Meta 6: Impulsionar ações ambientais.

  • Meta 7: Priorizar processos envolvendo comunidades indígenas, quilombolas, racismo e injúria racial.

  • Meta 8: Priorizar julgamentos de feminicídio e violência doméstica.

  • Meta 9: Estimular inovação no Judiciário.

  • Meta 10: Promover os direitos da criança e do adolescente.


Com informações:Jornal de Brasília

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