Para Trump, a guerra, que completa três anos na próxima segunda-feira (24/02), foi deflagrada por Kiev e que o país “convenceu os Estados Unidos a gastar US$ 350 bilhões (carca de R$ 2 trilhões) para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nunca devia ter começado”.
O número anunciado por Trump é menor que o apontado pelo Instituto para Economia Mundial de Kiel, que fala em cerca de R$ 680 bilhões até final de 2024.
Segundo o presidente norte-americano, Zelensky “se recusa a fazer eleições, está muito mal nas pesquisas, e a única coisa em que ele era bom era em manipular [seu antecessor Joe] Biden”.
“Zelensky, um ditador sem eleições, precisa agir rápido, ou não vai sobrar nada do país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso com a Rússia um fim para a guerra, algo que todos admitem que somente o governo Trump pode fazer”, salientou.
Trump questionou a legitimidade de Zelensky pelo fato de o mandato do atual presidente da Ucrânia expirou em maio do ano passado e não houve novas eleições no país. O mandatário alega que não convocou um novo pleito porque o território está sob lei marcial desde o começo do conflito.
Mas há pesquisas eleitorais que apontam que, hoje, Zelensky poderia perder a reeleição para Valeri Zalujni, que é ex-chefe das Forças Armadas.
Fim da guerra na Ucrânia
O presidente ainda disse que a Europa “fracassou” ao buscar a paz e acusou Zelensky de querer arrastar o conflito. “Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível. O país dele está destruído, e milhões morreram desnecessariamente”, concluiu o magnata.
Trump tem pressionado para que Kiev aceite um acordo de paz com Moscou, que teria a renúncia aos territórios conquistados pela Rússia, e a pagar de volta a ajuda financeira recebida dos EUA nos últimos três anos, por meio do acesso privilegiado para norte-americanos às terras raras do país.
Na terça-feira (18/02), as delegações da Rússia e dos Estados Unidos realizaram uma reunião na capital da Arábia Saudita, Riad.