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Justiça

Bolsonaro e a tornozeleira eletrônica: saiba como funciona o dispositivo e as regras para uso

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Ex-presidente brasileiro terá que usar o equipamento 24 horas por dia, com monitoramento em tempo real e restrições de deslocamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido à tornozeleira eletrônica como medida cautelar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF) , após autorização de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal . A medida, prevista na Lei nº 12.403/2011 , visa garantir o cumprimento de restrições de movimento enquanto o ex-presidente responde a inquérito por supostas ações de interferência no sistema eleitoral e articulação internacional para pressionar o Judiciário.

Como funciona a tornozeleira eletrônica?

O dispositivo é um sistema de monitoramento eletrônico que permite o acompanhamento em tempo real da localização de quem está sendo vigiado. Ele opera com tecnologia de GPS, rádio-frequência e sinais móveis , garantindo que qualquer movimentação do usuário seja registrada e transmitida a uma central de monitoramento .

O equipamento também possui:
  • Sensores internos que detectam tentativas de violação
  • Lacre com fibra óptica , que, se rompido, aciona imediatamente as autoridades
  • Bateria com duração diária , que deve ser recarregada regularmente pelo usuário
É possível tomar banho com a tornozeleira?

Sim, o equipamento é resistente à água , o que permite que o usuário tome banho normalmente , além de nadar sem comprometer o funcionamento do dispositivo. No entanto, o uso inadequado ou tentativas de manipulação do sistema são detectadas automaticamente.

Regras e restrições impostas

A tornozeleira eletrônica não permite liberdade total de movimento. O juiz responsável pelo caso determina:

  • Áreas de livre circulação
  • Locais proibidos
  • Horários de permanência em domicílio fixo

Toda viagem ou deslocamento fora da zona autorizada precisa de autorização judicial prévia , conforme estabelecido pela Resolução nº 213/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) .

Monitoramento em tempo real

A tornozeleira registra:

  • Localização em tempo real
  • Histórico de deslocamentos
  • Violações de perímetro
  • Interações com sensores e pontos de monitoramento

As informações são repassadas para centrais de controle , que podem alertar as autoridades em caso de irregularidade. A quebra de qualquer regra pode levar à revogação da medida e à prisão preventiva .

Bateria e manutenção do equipamento

O uso do aparelho exige cuidados cotidianos, como:

  • Recarga diária da bateria
  • Manutenção do sinal ativo
  • Evitar interferências no sistema de localização

O descumprimento dessas exigências técnicas também é considerado violação da medida cautelar .

Um dispositivo que não permite fraudes

Enganar o sistema é praticamente impossível. Qualquer tentativa de rompimento do lacre ou interferência no funcionamento do dispositivo aciona automaticamente os alertas de segurança , garantindo que as autoridades sejam notificadas de imediato.

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Além disso, o histórico de movimentos pode ser consultado a qualquer momento, permitindo que juízes e investigadores confiram a fidelidade ao perímetro estabelecido .

Contexto da decisão judicial

A decisão de impor a tornozeleira a Bolsonaro faz parte de uma ação mais ampla de contenção de riscos após a autorização de investigação formal pelo STF , que apura possíveis tentativas de interferência internacional na operação de desestabilização do sistema eleitoral brasileiro .

A medida visa garantir que o ex-presidente permaneça localizado e monitorado , evitando fuga ou obstrução das investigações em andamento.

Com informações: Agência Brasil, O Tempo


Fonte: Revista Fórum

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Brasil

Justiça Federal condena CSN a entregar ao Arquivo Nacional documentos de inteligência produzidos antes da privatização

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi condenada pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda (RJ) a entregar ao Arquivo Nacional todos os documentos produzidos enquanto era estatal, antes de sua privatização em 1993. A decisão, que cabe recurso, foi proferida em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e visa, principalmente, garantir o acesso aos arquivos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), que atuava em colaboração com o SNI (Serviço Nacional de Informações) para monitorar trabalhadores e coletar dados durante o regime militar. O juiz classificou a prática da CSN como inconstitucional e afirmou que a abertura do acervo é crucial para o direito à memória, verdade e justiça.

A Justiça Federal condenou a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) a entregar ao Arquivo Nacional toda a documentação produzida pela empresa antes de sua privatização, ocorrida em 1993. A sentença, proferida pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda, atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Disputa pela Memória Nacional 💾

O centro da disputa envolve arquivos de interesse público, cujo acesso vinha sendo restringido pela companhia há décadas:

  • Arquivos da ASI: O caso tem foco especial nos documentos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), uma estrutura interna criada em 1977 e subordinada ao Serviço Nacional de Informações (SNI), que monitorava trabalhadores e repassava dados de inteligência ao regime militar.

  • Inconstitucionalidade: O juiz Frederico Montedonio Rego afirmou na sentença que é inconstitucional a prática da CSN de tratar como privados documentos produzidos por uma empresa estatal. O magistrado ressaltou que a empresa se tornou “senhora da memória e do esquecimento” ao limitar o acesso a esses registros históricos.

  • Direito à Verdade: A decisão sublinha que a abertura do acervo é fundamental para garantir o direito à memória, verdade e justiça, reconhecido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, especialmente diante de investigações sobre possíveis violações de direitos humanos cometidas na companhia durante o regime militar.

Próximos Passos e Responsabilidades

A sentença determina que o Arquivo Nacional faça uma nova visita técnica à CSN em até 15 dias para orientar o tratamento do acervo. A responsabilidade por identificar, classificar, avaliar o material e arcar com os custos é da própria CSN, que deverá liberar acesso a todos os locais de guarda da documentação. O MPF poderá acompanhar todas as etapas.

A CSN afirmou em nota que “já disponibiliza acesso ao seu acervo documental histórico pré-privatização, reafirmando seu compromisso com a transparência e com a liberdade de informação”.


Com informações: Folhapress e ICL Notícias

 

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Alexandre de Moraes determina que ex-ministro Augusto Heleno passe por perícia médica da Polícia Federal

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O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (1º) que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, seja submetido a uma perícia médica completa por peritos da Polícia Federal (PF) no prazo de 15 dias. Heleno, condenado a 21 anos de prisão por participação na trama golpista e preso desde 25 de novembro, alegou graves problemas de saúde e idade (78 anos) para solicitar a prisão domiciliar humanitária. A perícia visa esclarecer o diagnóstico de Alzheimer, sobre o qual a defesa e o próprio general apresentaram datas de início conflitantes.

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou que o General Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, passe por uma avaliação médica completa realizada por peritos da Polícia Federal, no prazo de 15 dias.


Perícia para Esclarecer Saúde de Heleno 🩺

O General Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão na ação penal que julgou a trama golpista e está custodiado no Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, desde 25 de novembro.

  • Pedido de Prisão Domiciliar: A defesa do general solicitou que ele cumpra pena em prisão domiciliar humanitária, alegando seus 78 anos e graves problemas de saúde, incluindo o diagnóstico de Alzheimer.

  • Controvérsia no Diagnóstico: A controvérsia surgiu após o general ter dito, durante exame de corpo de delito, que começou a apresentar o problema cognitivo em 2018, enquanto sua defesa afirma que o diagnóstico foi feito apenas no início de 2025, e não foi informado durante a tramitação do processo.

  • Avaliação Detalhada: Moraes determinou que a perícia inclua avaliação clínica completa, histórico médico, exames laboratoriais (como função tireoidiana e vitamina B12), e exames neurológicos e neuropsicológicos, incluindo ressonância magnética e PET, se necessário.

Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, após receber o laudo pericial da PF, autorizar ou não a prisão domiciliar do general.


Com informações: Fonte: Opera Mundi

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Brasil

Adolescente suspeita de matar o próprio pai, advogado Joselito Ferreira, se apresenta à polícia civil no Tocantins

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Suspeita de 17 anos é encaminhada ao sistema socioeducativo após se apresentar à polícia civil e ter mandado de internação cumprido; crime ocorreu em Gurupi, Tocantins.

A adolescente de 17 anos, apontada pela polícia como suspeita de assassinar o próprio pai, o advogado Joselito de Carvalho Ferreira, de 48 anos, se apresentou à Polícia Civil de Gurupi, no sul do Tocantins, nesta terça-feira (2).


Apresentação e Custódia 🚨

A adolescente se apresentou na 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Gurupi acompanhada de um advogado e de um representante legal.

  • Internação: Foi cumprido o mandado de internação contra a menor, que foi entregue à custódia do Sistema Socioeducativo do Tocantins.

  • Sigilo: A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a investigação do caso seguirá sob sigilo, devido ao envolvimento de uma menor de idade.

O crime ocorreu no dia 21 de novembro, em uma casa no setor Nova Fronteira, em Gurupi. Joselito foi encontrado morto no quintal da residência com golpes de faca no pescoço.

Após o assassinato, a jovem fugiu em um carro branco, que foi encontrado abandonado próximo ao Parque da Vaquejada. A suspeita chegou a entrar em uma área de mata, o que mobilizou equipes policiais na região.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), a Subseção de Gurupi e a Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO) divulgaram nota de pesar e solidariedade aos familiares do advogado.


Com informações: Direito News

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