Conecte-se conosco

Congresso Nacional

Alessandro Vieira será relator da PEC da Blindagem no Senado; CCJ promete “sepultar esse absurdo”

Publicado

em

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi indicado para relatar a controversa PEC, com a posição expressa de ser contrário ao texto. A proposta, que retoma o voto secreto e amplia o foro privilegiado, é classificada como um “grave retrocesso institucional” pela CCJ

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi escolhido como relator da polêmica PEC da Blindagem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A indicação, feita pelo presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), levou em conta o “notório saber jurídico” de Vieira, que é delegado de carreira e membro atuante da comissão.

O presidente da CCJ adiantou que o relatório de Vieira, previsto para ser apresentado na próxima quarta-feira (24), será contrário ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados.

“Ele vai trabalhar para sepultar esse absurdo parlamentar,” afirmou Otto Alencar, que já havia antecipado que a proposta “não passará no Senado”.

O Posicionamento do Relator

O senador Alessandro Vieira confirmou sua posição nas redes sociais, garantindo que o parecer será pela rejeição da Proposta de Emenda à Constituição.

“Recebi do presidente da CCJ a missão de relatar a chamada PEC da Blindagem no Senado. Minha posição sobre o tema é pública e o relatório será pela rejeição, demonstrando tecnicamente os enormes prejuízos que essa proposta pode causar aos brasileiros,” declarou o relator.

Principais Pontos da PEC da Blindagem

A proposta, articulada por partidos como reação a investigações e ações do Supremo Tribunal Federal (STF), busca retomar dispositivos que vigoraram até 2001 e que, historicamente, barraram mais de 250 pedidos de processo contra parlamentares.

Entre os pontos mais polêmicos do texto estão:

Anúncio

  1. Restrição a Processos: Deputados e senadores só poderiam ser processados criminalmente com autorização do Congresso.
  2. Ampliação do Foro: O foro privilegiado seria estendido para presidentes nacionais de partidos com representação parlamentar, restringindo sua responsabilização penal ao STF.
  3. Voto Secreto: A PEC estabelece o retorno do voto secreto na análise de prisões em flagrante de parlamentares — hoje, a votação é aberta.

Embora o parecer na CCJ seja de rejeição, a PEC ainda pode ser apreciada pelo Plenário do Senado.


Fonte: Brasil de Fato

Brasil

ICL alerta: aprovação imediata do PL 5807/2025 é essencial para combater fraudes e evitar mortes

Publicado

em

Por

O Instituto Combustível Legal (ICL) reforça a urgência na aprovação do PL 5807/2025, que estabelece regras mais rígidas para o controle do metanol no país e avança no enfrentamento à bomba branca, mecanismos cruciais para combater a adulteração, a sonegação estruturada e os riscos à saúde pública e à concorrência leal

O Instituto Combustível Legal (ICL) está pressionando pela aprovação imediata do Projeto de Lei 5807/2025, destacando que o texto é fundamental para preencher lacunas regulatórias que facilitam crimes no setor de combustíveis. As duas principais frentes do PL são o controle do metanol e o combate à bomba branca.

Controle do metanol: proteção à vida

A falta de regulamentação clara e de fiscalização efetiva sobre o metanol cria um ambiente de alto risco. O ICL alerta que a exposição desregulada a essa substância já provocou casos fatais no Brasil e no exterior.

  • Necessidade: É inadiável aprimorar o controle, o rastreamento e o armazenamento de metanol, com regras claras e fiscalização eficaz para prevenir acidentes gravíssimos, adulteração em larga escala e riscos à saúde pública.

Enfrentamento à bomba branca: combate à fraude

O projeto também visa combater a bomba branca, um mecanismo crônico de fraude que desorganiza o mercado e alimenta esquemas multimilionários de sonegação estruturada e lavagem de dinheiro.

  • O que é Bomba Branca: É quando postos comercializam combustíveis (gasolina, etanol ou diesel) sem identificação clara da origem ou da distribuidora responsável. O posto opera como uma “marca fantasma”, comprando de fornecedores irregulares para revender o produto como se fosse regular.

  • Consequências: A ausência de rastreabilidade permite que o posto pratique preços artificialmente baixos, prejudique a concorrência leal, burle impostos e, principalmente, exponha o consumidor a produtos de qualidade e segurança duvidosas.

O ICL defende que o PL 5807/2025 é mais do que um avanço regulatório, sendo uma medida de proteção à sociedade, garantindo segurança e fortalecendo um mercado competitivo e leal.


Com informações: Instituto Combustível Legal (ICL)

Anúncio

Continue lendo

Congresso Nacional

Câmara adia votação do Marco Legal de Combate ao Crime Organizado após críticas do governo

Publicado

em

Por

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou para a próxima terça-feira (18) a discussão e votação do substitutivo ao Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025), que recebeu o nome de Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. O adiamento atende ao pedido do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), para realizar “ajustes finais”, em um cenário de forte divergência com o governo federal. O Ministério da Justiça criticou o último relatório, alertando para um possível “caos jurídico” e “retrocessos institucionais inaceitáveis” que poderiam beneficiar criminosos

A votação do substitutivo ao Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025), rebatizado na Câmara como Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, foi adiada para a próxima terça-feira, dia 18, onde será pauta única.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acatou o pedido do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que alegou a necessidade de realizar “ajustes finais” e “correções redacionais” no texto. Motta defendeu que a pauta da segurança pública não deve ser conduzida de “maneira açodada” e elogiou o “trabalho eminentemente técnico” de Derrite.

🚨 Críticas do Governo Federal

O adiamento ocorre em meio a um cenário de profunda divergência com o governo federal. O Ministério da Justiça publicou uma nota criticando o terceiro parecer de Guilherme Derrite, afirmando que o relatório teria o potencial de instaurar “um verdadeiro caos jurídico” e beneficiar criminosos investigados.

O governo apontou a existência de “pontos que representam retrocessos jurídicos e institucionais inaceitáveis”, mencionando especificamente uma insistência em “debilitar financeiramente a Polícia Federal” e as demais forças de segurança da União.

O relator, Derrite, por sua vez, garantiu que o projeto original do governo federal tem “boas iniciativas” que estão sendo mantidas, e que o texto substitutivo foi construído de forma colaborativa, sendo um “ponto de partida” para o novo marco legal.

Apesar das críticas, o governo e os governadores de oposição concordaram na necessidade de mais tempo para a discussão do projeto.

Anúncio


Com informações: Agência Brasil

Continue lendo

Congresso Nacional

Câmara pauta votação de projetos sobre Cannabis Medicinal e Segurança Pública

Publicado

em

Por

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu na agenda de votações desta semana (11 a 13 de novembro) o projeto que autoriza a fabricação e comercialização de medicamentos à base de Cannabis e o pacote de segurança do Governo Lula, que visa combater facções criminosas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu na pauta de votações do plenário desta semana (que vai de terça a quinta, 11 a 13 de novembro) dois temas de grande repercussão: o projeto que libera a Cannabis medicinal e o pacote de segurança pública do Governo Federal.

As sessões desta semana ocorrerão de forma virtual devido à realização da COP30 em Belém, Pará, o que deve esvaziar os debates presenciais.

💊 Projeto da Cannabis Medicinal

O projeto, que estava paralisado há quatro anos por um recurso de deputados contrários, autoriza a fabricação e comercialização de medicamentos e outros produtos à base de Cannabis no Brasil.

  • Aprovação na Comissão: O texto foi aprovado por uma comissão especial da Câmara em 2021, em uma votação apertada que terminou em empate (17 a 17) e foi decidida pelo voto de desempate do presidente da comissão, Luciano Ducci (PSB-PR).
  • Destrave: O recurso apresentado pelos deputados contrários impediu que o texto seguisse diretamente para o Senado. A inclusão na pauta agora visa analisar esse recurso para decidir se o projeto será rediscutido pelo plenário da Câmara ou se será enviado aos senadores.
  • Conteúdo: O texto permite que empresas cultivem Cannabis no país para fins medicinais e industriais (cânhamo industrial). O cultivo será rigorosamente controlado, exigindo sementes ou mudas certificadas, cotas de produção pré-determinadas, rastreabilidade completa e autorização do órgão de saúde federal.

🚨 Pacote de Segurança Pública e Antifacção

Hugo Motta também pautou o projeto antifacção do Governo Lula, além de outras propostas ligadas à segurança.

  • Combate a Facções: O projeto do governo foi enviado ao Congresso após uma operação policial no Rio de Janeiro e visa endurecer o combate a grupos criminosos.
  • Controvérsia do Relator: A proposta virou alvo de polêmica com a escolha do relator, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Derrite, que é Secretário de Segurança Pública de São Paulo (gestão Tarcísio de Freitas), alterou o projeto para tentar classificar facções criminosas como grupos terroristas e elevar a pena para até 40 anos de prisão. Especialistas criticam essa classificação, alertando para possíveis consequências danosas às investigações e margem para sanções internacionais ao Brasil.
  • Outras Pautas: Também estão na agenda: a destinação de parte da arrecadação de impostos de apostas esportivas (bets) para a área de segurança, e alterações no Código de Processo Penal para dar mais celeridade e eficiência aos processos decorrentes de prisão em flagrante.

Com informações: Folhapress / ICL Notícias

Continue lendo
Anúncio


Em alta

Copyright © 2021-2025 | Fato Novo - Seu portal de notícias e informações reais e imparciais.

Verified by MonsterInsights